Os finalistas do Cisco Innovation Grand Challenge – competição global da Cisco dedicada a empreendedores – fizeram a sua apresentação final perante um júri durante o Web Summit.
Inovadores, empreendedores, programadores e investigadores foram chamados a enviar as suas ideias disruptivas na área da Internet of Things (IoT) até ao final de agosto, tendo as melhores equipas acesso à rede Cisco Innovation Centres e aconselhamento de especialistas.
Esta é a terceira edição do Cisco Innovation Grand Challenge, cujos projetos focam como tirar partido da IoT para melhorar a educação, saúde, transportes, produção, smart cities, retalho, cibersegurança e infraestruturas. As propostas foram avaliadas com base numa combinação de diversos fatores, entre eles o valor, oportunidade de mercado, potencial de crescimento, quão disruptivos e diferentes são da concorrência, poder de encaixe com a estratégia de negócio da Cisco e/ou seus parceiros estratégicos de negócio, bem como probabilidades de sucesso a longo prazo. O prémio foi de $150.000 USD para o primeiro lugar, $75.000 para o segundo e $25.000 para o terceiro.
Os três premiados do Cisco Innovation Grand Challenge 2016 foram os seguintes:
Vencedor do Grande Prémio (US$ 150,000) – Pierre-Louis Gabin Theron da Streamroot (França): rede centralizada de otimização de vídeo que oferece velocidade, qualidade de serviço e alcance global.
Segundo Lugar (US$ 75,000) – German Leon da Gestoos (Espanha): Câmeras com inteligência artificial, interação por gestos e localização multimodal e IoT para compreender movimentos das pessoas, alertando, por exemplo, motoristas distraídos ou carros autônomos.
Terceiro Lugar (US$ 25,000) – Joerg Lamprecht da Dedrone (Estados Unidos): Plataforma de segurança aérea de segurança 3D que identifica drones não autorizados, protege instalações críticas e assegura a utilização segura de drones.
Este ano, o Innovation Grand Challenge atraiu mais de 5,700 participantes de 160 países que utilizaram uma vasta gama de tecnologias, incluindo inteligência artificial, streaming de vídeo, analítica e biometria digital. Isto equivale a quase o dobro das submissões no ano passado e cinco vezes mais interesse à volta da iniciativa do que a edição de 2014.