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Resiliência Cibernética na América Latina


13/07/2022


Os últimos dois anos trouxeram o tema resiliência cibernética para o primeiro plano . Como as organizações ao redor do mundo podem construir resiliência quando a incerteza é o novo normal? Como podemos estar preparados para o que quer que seja que venha a seguir no horizonte da ameaça? Quando as ameaças são imprevisíveis, as estratégias de segurança resilientes são cruciais para suportar mudanças quando menos se espera.

Neste blog avalio a resiliência cibernética em organizações da América Latina, além de Estados Unidos e Canadá, para saber como elas estão se saindo em quatro resultados de segurança que são críticos para a construção da resiliência, de acordo com os resultados do último Estudo de Resultados de Segurança da Cisco. O relatório traz:

  1. As exigências do negócio
  2. Como evitar grandes incidentes de segurança
  3. A manutenção da continuidade dos negócios
  4. Como reter talentos

 

Desempenho de segurança

Com base no gráfico a seguir, surgem diferenças claras quando examinamos esses resultados por país. O gráfico mostra a proporção de organizaçõesque são supostamente “excelentes” nos quatro resultados que contribuem para a resiliência da segurança.

O que vemos é que 52,7% das organizações na Colômbia, por exemplo, dizem que seus programas de segurança são excelentes para acompanhar os negócios, enquanto apenas 35,3% relatam que são excelentes para evitar grandes incidentes. Você pode acompanhar o caminho de cada país pelos quatro resultados para ver como eles veem seu respectivo desempenho em determinadas áreas.

Comparação em nível de país dos níveis relatados de sucesso para resultados de resiliência de segurança

 

Qual é realmente o cerne dessas diferenças na resiliência cibernética entre os países? A Colômbia é muito mais resiliente que o México? As organizações em diferentes países têm definições diferentes do que é resiliência e como percebem seu sucesso? As razões por trás dessas diferenças podem ser atribuídas a uma variedade de coisas, incluindo maturidade de segurança, fatores culturais e outros parâmetros organizacionais.

Como melhorar a resiliência

Sabendo o que sabemos sobre como as organizações veem a sua resiliência, como podem melhorá-la? O Estudo de Resultados de Segurança, Volume 2, produziu alguns dados importantes. No estudo, descobrimos cinco práticas comprovadas para impulsionar o sucesso geral em programas de segurança, chamadas de Fab Five:

  1. Uma estratégia proativa de atualização de tecnologia
  2. Tecnologia bem integrada
  3. Resposta oportuna a incidentes
  4. Recuperação rápida de desastres
  5. Detecção precisa de ameaças

Então, como os países avaliaram sua implementação dessas práticas do Fab Five? Olhando para a Colômbia, por exemplo, 64% das organizações dizem que seus recursos para detecção precisa de ameaças são fortes, enquanto apenas 48,1% das organizações canadenses dizem o mesmo. Há muito movimento em torno dos três primeiros países: Colômbia, México e Brasil. Os Estados Unidos ocupam consistentemente o quarto lugar no ranking.

Comparação dos níveis de sucesso relatados para cinco práticas de segurança líderes

Você pode estar se perguntando se a implementação dessas cinco práticas de segurança melhorou a resiliência das organizações. Nosso estudo descobriu que as organizações que não implementam nenhuma dessas cinco práticas estão entre os 25% inferiores em resiliência, enquanto aquelas que relataram força em todas as cinco práticas estão entre os 25% superiores.

Permaneça forte diante da mudança

A resiliência é uma pedra angular da segurança cibernética. A capacidade de dinamizar rapidamente, mantendo a continuidade dos negócios e uma defesa forte, é cada vez mais importante no mundo de hoje. Para obter mais informações sobre como construir uma organização ciber-resiliente, confira nossa página da Web sobre resiliência e o Estudo de Resultados de Segurança completo.

Assista ao vídeo: O que é resiliência de segurança?

 

 

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