Ao entender aspectos fundamentais sobre múltiplas nuvens, empresas conseguem otimizar seu data center em, ao menos, sete dimensões, incluindo custo, desempenho, experiência do usuário e segurança.
Cabeça nas nuvens, pés no chão, muitas dúvidas e uma longa jornada pela frente. De maneira geral, esse é o sentimento dos executivos brasileirosquando lhes perguntamos sobre multicloud. Nada muito diferente do que já se imaginava. Se cada transição importante de computação altera significativamente os eixos empresariais, logo, pensar na integração de múltiplas nuvens com ambientes tradicionais não seria uma exceção à regra.
À medida que as empresas mudam para um modelo em que múltiplos serviços em cloud é uma prioridade para seus negócios, a TI passa a ser impactada em diversas frentes. Até pouco tempo, existia a visão que mover tudo para a nuvem seria uma opção simples e econômica. Pois bem: passada a primeira onda dessa revolução, é possível ver com mais clareza que, dentre os inúmeros benefícios trazidos pela cloud, a simplicidade não foi um deles.
Integrar dados, aplicações e ambientes em distintas clouds com infraestruturas tradicionais, equilibrando isso com a necessidade de gerenciar custos, atendendo a velocidade e a agilidade exigida pelos negócios digitais tornou-se um desafio dos grandes para as organizações.
Dados mapeados pela Cisco junto a consultorias de TI revelam que empresas utilizarão uma média de quatro serviços em nuvem pública. Esses recursos distribuídos precisarão ter ser integrados com data centers e ambientes tradicionais, para impulsionar oportunidades e vencer em mercados cada vez mais competitivos.
Na América Latina, segundo levantamento que fizemos junto a nossa base de clientes, identificamos que as organizações já estão utilizando cerca de três serviços cloud em suas operações. E aqui talvez você se pergunte: isso significa que há uma estratégia para alavancar múltiplas nuvens na região? A resposta é “não necessariamente”. Apesar disso, ao observarmos o cenário latino-americano, percebemos uma postura bastante racional e madura dos líderes empresariais em relação ao conceito.
O comportamento visto por aqui não diverge muito do que ocorre também em outras regiões. Com a evolução natural, e o entendimento mais claro de seus casos de uso, a nuvem deixou de ser encarada como uma ferramenta que resolve todo e qualquer problema para tornar-se um recurso valioso na hora de expandir e agregar capacidades a dentro um contexto de negócios.
Essa visão, amadurecida, implica mudanças fundamentais nas estratégias de TI, exigindo que os líderes de TI gerenciem um conjunto mais amplo de variáveis em constante mutação. Reconhecendo que o desafio de multicloud é um tanto mais complexo que o desafio de cloud, empresas estão conseguindo entregar funcionalidades e recursos de forma mais consistente para usuários.
Outro ponto que vale mencionar é que, embora cloud traga (sim!) redução significativa de custos para empresas, frentes degestão e governança se tornaram mais dramáticas no dia a dia da operação, o que pode acabar limitando os resultados e retorno esperados. Ao entender isso, as empresas conseguem otimizar seu ambiente para multicloud em, ao menos, sete dimensões: custo, desempenho, segurança, visibilidade, conformidade, experiência do usuário e simplicidade. E isso passa, invariavelmente, por automação de data center.
Basicamente, e se quisermos resumir, o sucesso de uma estratégia para múltiplas nuvens deve se basear na modernização da abordagem para garantir mais automação ao ambiente modernização da abordagem para garantir mais automação ao ambiente, o que se reverte em benefícios como otimização do uso/custos e desempenho de recursos; consolidação de ferramentas, trazendo mais simplicidade para a operação desses ambientes distribuídos, e uma visão unificada de segurança, que além de elevar níveis de proteção, trará mais estabilidade para aplicações e insights para melhoria continua.
Fazer essa transição para liberar o potencial de multicloud não é uma tarefa trivial, mas é um futuro inevitável para qualquer organização, independente de seu porte ou setor de atuação. A cabeça nas nuvens, os pés no chão. O avanço requer uma estratégia muito bem pensada para entregar uma arquitetura que seja realmente eficiente, dinâmica e segura. Podemos reforçar a ideia de que explorar o potencial da nuvem começa dentro das empresas, com um data center preparado desde a infraestrutura de computação e conectividade até as camadas de orquestração.
Para conhecer melhor a abordagem da Cisco e entender como evoluir seu data center para um mundo multicloud, recomendamos a leitura desses ebooks:
Evolução digital: Do mainframe até multicloud (e mais além)
Ajustando seu data center para desafios de um mundo multicloud