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A (r)evolução dos Apps: os 5 imperativos que impactam experiências digitais


06/02/2020


A vida digital é conectada. Todo serviço que pode ser executado em um app é (ou em breve será) executado em um app. Existe app para praticamente qualquer coisa. São milhões e milhões de aplicações, e cada um de nós interage com uma dezena delas ao longo do dia.

Os apps funcionam como o motor da economia digital. Tanto, que o uso de serviços digitais habilitados pelas aplicações se tornou uma extensão do nosso comportamento. Hoje em dia, consultar o smartphone virou uma ação subconsciente “natural”, que reflete a forma como a sociedade moderna se organiza. E, essa interação constante se traduz em uma experiência digital.

Em sua jornada de digitalização para atender esse modelo de funcionamento, a maioria das empresas já percebeu que as aplicações se tornaram o principal vetor de negócios e porta de entrada (e, em alguns casos, também de saída) de seus clientes.

Trata-se de um universo em constante expansão, e aqui vão três dados interessantes que todo líder de TI e de negócios precisa ter no radar quando o assunto é app:

  • O número de aplicações em todo o mundo dobrará em 2020.
  • Atualmente, 50% das aplicações estão sendo reconstruídas, para atender um contexto de dados e negócios mais distribuídos.
  • A interdependência entre aplicações aumentará 250% nos próximos 12 meses.

Imperativos do desempenho de aplicações

A Cisco AppDynamics entrevistou 7 mil pessoas e descobriu que 84% delas tiveram problemas com serviços digitais em um passado recente. Isso simplesmente escancara o fato de que muitas organizações não conseguem entregar experiências digitais de alta qualidade que seus clientes esperam e exigem.

A seguir, listamos cinco imperativos sobre o impacto do desempenho das aplicações na experiência dos usuários em um mundo digital:

  1. A vida sem apps está se tornando difícil. O uso de serviços digitais evoluiu para se tornar uma extensão inconsciente do comportamento humano. E, à medida que essa conexão torna-se mais forte, as pessoas ficam cada vez mais dependentes de seus dispositivos e aplicativos, incapazes de concluir muitas de suas tarefas diárias sem eles.

 

  1. Tolerância zero para desempenho ruim. De acordo com a pesquisa da Cisco AppDynamics, as pessoas estão muito menos tolerantes a problemas, instabilidades e falhas nesses serviços digitais. Na prática, isso significa que agora há muito mais chances de tomarem uma ação decisiva – excluindo aplicativos, recorrendo à concorrência e compartilhando suas experiências negativas publicamente.

 

  1. A experiência digital deve ser até melhor do que a experiência presencial. As empresas precisam repensar sua abordagem a partir de uma mentalidade de digital first. Na era digital, os consumidores atribuem igual ou maior importância às experiências digitais do que à interação cara a cara com uma marca. Os serviços digitais (e as marcas por trás deles) devem reconhecer e recompensar a lealdade dos consumidores e fornecer conteúdo e experiências personalizados.

 

  1. Os consumidores exigem experiências hiper-personalizadas. De acordo com o levantamento da Cisco AppDynamics, 70% dos consumidores desejam que as experiências digitais sejam mais personalizadas do que aquelas que acontecem cara a cara.

 

  1. Desempenho afeta as decisões de compra e gera lealdade. Chegamos a um ponto de inflexão em que a maioria das decisões de compra se baseia na qualidade e personalização dos serviços digitais que uma marca pode oferecer. Fornecer experiências digitais inovadoras e integradas para os consumidores é essencial para a missão de uma companhia, e é comercialmente inteligente para os negócios.

 

Negócios baseados em app

Hoje, as experiências digitais são a forma como nos relacionamos com o mundo e, em muitos casos, como nos engajamos com as empresas. É necessário reconhecer que o desempenho das aplicações para a experiência dos clientes não são mais aspiracionais, mas essenciais para os negócios. Lentidão de sistemas e interrupção de serviços podem causar danos irreparáveis ​​não apenas a uma marca, mas também aos resultados financeiros de uma empresa.

Existe um levantamento de mercado que mostra que o tempo de inatividade de TI custa às organizações norte-americanas aproximadamente US$ 700 bilhões por ano e exige que os gestores de tecnologia gastam 43% de seus recursos solucionando problemas.

À medida que as companhias se voltam para habilitarem negócios centrados em apps, emerge uma enorme pressão sobre a TI corporativa. No fim do dia, essa pressão acaba expondo silos perigosos, especialmente entre os times que cuidam de sistemas e os times que tomam conta da infraestrutura.

No meio disso, aos líderes empresariais cabe a dura tarefa de orquestrar esses dois mundos para garantir estabilidade, escalabilidade, disponibilidade e consistência a essas experiências digitais com base em uma visão ampla da tecnologia empresarial.

Luz no fim do túnel

Atender aos requisitos e prover melhores experiências digitais exige um esforço de otimização e aproximação entre aplicações e a infraestrutura de TI. A modernização deve considerar uma abordagem de data center que acompanha dados, aplicações e usuários até onde os negócios acontecem, considerando pilares como automação, multicloud e segurança.

De um lado, a natureza complexa e distribuída das aplicações modernas, desde a borda até múltiplas nuvens (e tudo o que está no meio disso), dificulta a identificação da causa raiz do desempenho ruim de uma aplicação. Por outro lado, o excesso de provisionamento da capacidade da infraestrutura (seja no local ou em cloud) para “escala de pico” leva à subutilização bruta de recursos. Mais do que nunca, os silos entre as equipes de sistemas e de infra prejudicam empresas modernas.

Para ajudar as empresas a atenderem à crescente demanda por experiências digitais sem falhas, a Cisco desenvolveu uma abordagem de data center de múltiplos domínios que permite aproximar equipes de aplicações e infraestrutura, oferecendo visibilidade completa e percepção operacional, habilitando solução de problemas em tempo real e automatizada para garantir o desempenho ideal dos sistemas, a partir de soluções que integram hiperconvergência (HyperFlex),  análise de dados (AppDynamics), gestão baseada em cloud (Intersight) e otimização de cargas de trabalho (CWOM).

Essa nova geração de soluções multicloud Cisco oferece:

  • Visibilidade completa do stack de aplicações e infraestrutura, gerando insights automatizados em tempo real e ação de loop fechado com o Cisco Intersight Workload Optimizer.
  • AppDynamics Experience Journey Map exibe automaticamente as jornadas mais importantes da experiência do usuário em aplicações de missão crítica. Essas jornadas se baseiam em métricas de negócios e na experiência do usuário para fornecer às equipes de negócios e TI uma única visão e correlacionada, possibilitando aumento de desempenho, otimização de operações e sistemas e maximização do ROI.
  • A inovação mais rápida com o Cisco HyperFlex Application (HXAP) a partir de uma plataforma integrada de contêiner como serviço que simplifica o provisionamento e as operações contínuas do Kubernetes na nuvem, no data center e na borda da infraestrutura.

Essa nova plataforma organiza ferramentas de código aberto, automatiza tarefas rotineiras e facilita para as equipes de TI e DevOps o uso do Kubernetes de uma maneira que acelera a inovação de aplicativos em ambientes com múltiplas nuvens. Ela também suporta monitoramento e otimização em tempo real do aplicativo para o stack completo de infraestrutura usando o AppDynamics e o Intersight.

Talvez até mais importante do que isso, a plataforma fornece um modelo de gerenciamento baseado em nuvem comum em todo o ambiente da computação que aproxima não só times de tecnologia, mas a própria área de TI ao negócio. Na prática, isso significa agilidade e eficiência para a empresa avançar em projetos de modernização hoje sem medo do amanhã. Afinal, entre aplicações, infraestrutura e negócios, há uma ponte.

Saiba mais sobre o Cisco Data Center Anywhere, visite cisco.com.br/datacenter

 

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