O Brasil está entre os líderes no tempo de acesso à internet, tempo de permanência em redes sociais, consumo de produtos e serviços por meio eletrônico, além de ter destaque nas transações financeiras digitais. No entanto, e infelizmente, estes pódios nos colocam entre os principais alvos do crime cibernético: ataques e ameaças em grande volume e também individuais.
Já falamos aqui sobre a nossa trajetória rumo à vida digital e a necessidade de termos uma política de segurança cibernética acompanhando este avanço. Tudo o que fazemos e construímos nos leva a consumir recursos digitais e, consequentemente, segurança cibernética, seja como cidadãos, consumidores ou organizações. Digo sempre que segurança cibernética é o pilar da transformação digital e passou a fazer parte das nossas vidas. Todos os nossos consumos de hoje começam ou têm todo o seu ciclo no meio virtual.
Por esta razão e cientes de que o crime cibernético não poupa esforços para alcançar os seus objetivos, a Cisco e o Distrito, um hub de inovação que reúne centenas de startups, criaram o Movimento CyberTech Brasil e, como primeira ação, anunciamos o Centro de Inovação e Experiências em Segurança Cibernética – o Cisco Secure CyberHub.
O Movimento CyberTech Brasil foi criado para incentivar o desenvolvimento do ecossistema de inovação na área de segurança digital. A partir dele, vamos estimular a conexão entre empresas, startups, governo, academia e todas as organizações para ajudar a construir um Brasil mais digital e mais seguro.
Agnóstico e agregador, o Movimento CyberTech foi pensado para criar um ambiente colaborativo dedicado a reflexão, a avaliação de sistemas e a discussões sobre políticas de segurança cibernética dos nossos clientes e parceiros. A ideia é promovermos um debate amplo sobre o atual cenário da segurança digital no Brasil, considerando também a possibilidade de criarmos ferramentas que nos permitam avançar nesta luta contra o desconhecido. De novo: em segurança cibernética nunca sabemos o que encontraremos. A cada dia sofremos novas ameaças e ainda precisamos buscar soluções para problemas do passado. Por isto é necessário agir conjuntamente e quebrar a posição de alguns “profetas” de mercado, que defendem soluções para o futuro sem observar a relação com as ameaças do passado e até com as que estamos enfrentando hoje.
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Programa Brasil Digital e Inclusivo
O Cybertech faz parte do Programa Brasil Digital e Inclusivo, uma proposta ampla que a Cisco encabeça para fomentar a digitalização no País. Seu grande foco é a criação de um ambiente de colaboração, de troca de informações e promoção da educação, com investimentos em jovens talentos para atrair novos profissionais e alimentar o espaço de discussão.
Por que a Cisco encampou esta iniciativa?
Contando com a experiência do Distrito em fomentar a inovação, vamos estimular a criação e o fortalecimento das startups da área de segurança digital – as SecureTechs.
Aberto a outros participantes, além da Cisco e do Distrito, o CyberHub vai promover hackathons, reuniões, criar ambientes de desenvolvimento de ferramentas de integração (APIs) e, por que não, de discussão de um design, de um novo momento que uma empresa pode demandar.
De nossa parte, a participação nesta iniciativa tem total harmonia com o nosso DNA: o compromisso permanente com a segurança cibernética, que está no desenvolvimento das nossas soluções de colaboração, data center, networking e cloud. E mais, acreditamos que a nossa responsabilidade com a conectividade pede este momento de reflexão.
O CyberHub é um ambiente para apresentar tecnologias. Convidamos todas as organizações e profissionais a ocupar este espaço de combate ao crime digital e estimulamos o uso deste laboratório interligado com outros Centros de Inovação da Cisco no mundo para promover e valorizar a cultura da segurança cibernética no Brasil.
Sempre chamo a atenção dos nossos clientes para estarem de fato preparados para enfrentar o desconhecido, para tomar decisões em momentos de crise. É preciso definir qual será a sua ação no momento que o ambiente estiver sob ataque ou em risco. É aí que entram em cena o CyberHub, o Distrito, os profissionais formados pela Cisco Academy e todo o conhecimento que vamos colocar à disposição do mercado brasileiro. Eles serão o exército de contenção do crime cibernético, uma organização que, lembremos, é bem preparada, possui uma forte estrutura e colabora na dark web o tempo todo.
Estamos criando um centro de respostas. Um centro de inteligência e discussão, um espaço de colaboração para estarmos conectados com outros laboratórios. O princípio desta iniciativa é inovação e coordenação, porque há muita informação perdida, muito achismo, muitos falsos profetas de plantão. No fundo, precisamos nos organizar, precisamos estar mais bem preparados para avançarmos neste combate.
O CyberHub é um espaço multidisciplinar e contará com a colaboração de outras empresas. Vamos abrir as portas aos desafios, perguntas e problemas. Vamos nos inspirar no sucesso das fintechs brasileiras e criar um ecossistema de SecureTechs na mesma proporção. Nosso objetivo é somar forças para, de fato, construirmos um Brasil mais digital e mais seguro.
Saiba mais em: https://www.cisco.com/c/m/pt_br/brasil-digital-e-inclusivo/cyber-hub.html