Interconectando as nuvens: um desafio, uma necessidade e uma oportunidade
2 min read
À medida que as empresas, independentemente do porte ou setor onde atuam, estão optando por um modelo no qual o que define os ambientes de TI são as aplicações, os benefícios de uma expansão rápida e bem-sucedida para a nuvem se tornam mais evidentes.
As empresas que não conseguem adotar um ambiente híbrido e multicloud, composto por nuvens públicas e privadas, correm o risco de ficar para trás e ter mais problemas com relação à segurança e à experiência do usuário.
Hoje, o mundo caminha cada vez mais rápido para os modelos de expansão e solução de nuvem que proporcionaram uma nova geração de experiências digitais.
Essa mudança começou há pouco mais de uma década, quando o primeiro smartphone chegou ao mercado. Esses dispositivos, juntamente com as tecnologias sem fio, permitiram aos consumidores ter acesso às informações a qualquer hora e em qualquer lugar.
Somou-se a isso o surgimento da nuvem pública e os provedores oferecendo diferentes tipos de solução para as empresas, que vão desde SaaS (software como serviço) até PaaS (plataforma como serviço) e IaaS (infraestrutura como serviço)
No primeiro grupo, que inclui SaaS, podemos citar como exemplo Cisco Webex, Microsoft 365, Salesforce e Dropbox. Nos outros dois grupos, que englobam PaaS e IaaS, temos Amazon Web Services, Google Cloud e Microsoft Azure.
Embora essas ofertas sejam diferentes e cada uma tenha os próprios benefícios, elas têm algo em comum: grande parte das aplicações corporativas não fica mais na rede interna da empresa.
É por isso que o perfil do tráfego de dados nas empresas mudou tanto na última década.
Há 10 anos, 80% do tráfego de dados permanecia dentro da empresa e somente 20% circulava pela Internet. Nesse contexto, as empresas implantavam firewalls poderosos para proteger a segurança das informações e estabelecer um perímetro bem definido. Embora esse modelo ainda seja amplamente utilizado por muitas empresas na América Latina, ele evoluiu.
Hoje, é difícil ouvir falar de uma equipe de TI que ainda não esteja operando com um modelo de nuvem híbrida. As empresas agora estão implantando, ao mesmo tempo, aplicações desenvolvidas para acesso nativo à nuvem e tradicionais nos data centers locais, além de consumirem soluções de software como serviço.
Na verdade, nas empresas mais modernas 80% do tráfego vai para a Internet. O impacto dessa megatendência para as equipes de operações de TI é que agora elas precisam conseguir realizar suas tarefas e oferecer novos serviços para dar suporte a essa transformação em um ritmo com qual não estavam acostumadas.
Os CIOs agora precisam gerenciar usuários, dispositivos, aplicações e dados que estão mudando rapidamente. Dessa forma, fica evidente que os vários domínios de tecnologia, inclusive o data center, precisam ser reinventados para que possam atender às demandas de negócios de forma satisfatória. Ao mesmo tempo, também é necessário atender às expectativas das áreas diretivas com relação à segurança dos dados críticos e ao cumprimento das regulamentações.
Especificamente na Cisco, nossa visão multidomínio da tecnologia empresarial nos permite ajudar os clientes a adotar um modelo de tecnologia que possibilita que eles se adiantem às transições do mercado, tanto hoje quanto no futuro.
Em outras palavras, o objetivo da Cisco é ajudar os clientes a se conectarem, protegerem e automatizarem seus negócios para que se tornem mais ágeis nesse universo digital. Em um mundo que prioriza a nuvem, queremos que nossos clientes ofereçam a seus usuários a melhor experiência possível, independentemente de onde eles estejam. Tudo isso, é claro, enquanto mantêm a privacidade e permanecem seguros, desfrutando de total visibilidade de tudo o que está acontecendo.