O digital está na mente dos executivos brasileiros. Não poderia ser diferente. O avanço das tecnologias imprime novas formas a empresas e a sociedade brasileira. Mas qual é o estágio da transformação nas organizações do país?
Para responder essa pergunta, realizamos uma dinâmica de Design Thinking em nosso estande, e recebemos nada menos do que 417 insights. Quatro pontos foram avaliados e, com base nas respostas, montamos um relatório que analisa o tema.
Um terço dos participantes da dinâmica acredita que digital abrirá oportunidades de negócio. De fato, temas como multicloud, big data, mobilidade, automação de processos e inteligência artificial já ajudam organizações a serem mais efetivas. O amadurecimento desses conceitos terá impacto preponderante no futuro próximo.
Um dado interessante foi o número de pessoas que acreditam que o digital traz uma oportunidade real de transformar para melhor a vida das pessoas. Não foram raras frases atribuindo o conceito como uma maneira de evolução para se viver mais e melhor, o que se alinha com as inovações sistêmicas trazida pelos dispositivos inteligentes conectados que chegam a praticamente toda área do conhecimento.
Há também quem aponte a digitalização como uma oportunidade de modificar para melhor a sociedade ao nosso redor a partir de inovações incrementais e constantes, que ajudem os organismos sociais atuarem de maneira mais eficiente e simples.
Essa visão é expressa por insights que apontam para a possibilidade de aproximação e conexão entre iniciativas digitais e analógicas, que passa a encarar um contexto onde as fronteiras que dividem esses dois mundos, que passam a conversar de maneira mais integrada e fluida. Outros pontos destacados é o caráter disruptivo do digital como mecanismo de quebra de barreiras e paradigmas.
O desafio de transformar culturas
Analisando os 147 insights indicados como o desafio da transformação digital, percebe-se uma preocupação de incluir a agenda digital na cultura organizacional. Pessoas, liderança e mindset apareceram como destaques quando as pessoas pensam nos desafios do digital. Os indicadores corroboram com a visão vindas de consultorias e especialistas de que a pessoas tem papel fundamental nos processos de digitalização de negócios.
O segundo maior desafio apontado toca justamente a evolução, ajuste e desenvolvimento de novos modelos de negócios, mostrando que aproveitar a oportunidade digital é uma questão de sobrevivência.
Escolher tecnologias adequadas e integrar recursos para habilitar a inovação tem sido outro desafio para participantes da dinâmica. Podemos compreender que isso tem relação direta com o volume e informações e estágio de amadurecimento dos projetos, que agora começam a ganhar corpo.
Gerar valor a partir de uma visão centrada nos clientes, atender requisitos de segurança e obter orçamento para iniciativas de digitalização sobre os outros três temas que têm desafiado as organizações.
Processos ágeis e tecnologias invisíveis
Um componente crucial na transformação digital toca a organização dos processos empresariais, que na visão dos participantes devem ser mais simples e ágeis para acompanhar o ritmo do digital. Com isso, vem também a necessidade de definir novas métricas e indicadores que ajudem a avaliar os esforços de digitalização.
No campo da tecnologia para habilitar a digitalização, chama atenção a percepção de que a “TI passa a ser invisível”, como colocaram participantes da dinâmica. Tal visão tem pleno fundamento quando avaliamos a ideia de que componentes tecnológicos passam a ser intrínsecos a operação e produtos das organizações.
O fato de ser mais pervasiva e ubíqua tem vínculo também com a ideia de que a tecnologia deve simplesmente funcionar, de maneira mais inteligente, mais automatizada, com alto desempenho e elevados níveis de segurança.
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